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Moraes autoriza a visita de 24 parlamentares a Braga Netto na prisão 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta quinta-feira...

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta quinta-feira (10/3), a visita de 24 parlamentares ao general Walter Braga Netto na prisão. De acordo com a decisão, eles deverão respeitar as normas da 1ª Divisão do Exército, na Vila Militar do Rio de Janeiro, local onde o ex-ministro de Jair Bolsonaro está detido.

Braga Netto está preso desde 14 de dezembro do ano passado por suspeita de interferência na investigação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado. O militar também virou réu no Supremo por suposta participação no esquema criminoso. 

O pedido para as visitas foi enviado pelo senador Izalci Lucas (PL-DF) e pelo líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante. Outros 22 parlamentares também tiveram autorizações concedidas. 

Confira:

  • Sóstenes Cavalcante;
  • Izalci Lucas;
  • Plínio Valério
  • Rogério Marinho
  • Chico Rodrigues
  • Marcio Bittar
  • Luis Carlos Heinze
  • Hamilton Mourão
  • Marcos Rogério
  • Sérgio Moro
  • Eduardo Girão
  • Laercio Oliveira
  • Nelsinho Trad
  • Mecias De Jesus
  • Romario Faria
  • Alan Rick
  • Jorge Kajuruhttps
  • Cleitinho Azevedo
  • Styvenson Valentim
  • Teresa Cristina
  • Zequinha Marinho
  • Dr. Hiran
  • Carlos Portinho
  • Damares Alves

Walter Braga Netto é acusado de ser o financiador do plano golpista. O tenente-coronel Mauro Cid denunciou que o general e o ex-secretário de Comunicação do ex-presidente Jair Bolsonaro Fabio Wajngarten e tentaram obter informações sobre o conteúdo de seus primeiros depoimentos à Polícia Federal. 

A prisão de Braga Netto foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder mesmo após sua derrota eleitoral em 2022. O trama também previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do próprio integrante do STF. Além de planejar deslegitimar o processo eleitoral, o grupo é acusado de financiar atos antidemocráticos que culminaram nos ataques de 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

Na delação premiada, Cid indicou que o dinheiro para o plano de matar as autoridades foi entregue em uma sacola de vinho pelo ex-ministro Walter Braga Netto. O montante teria sido entregue aos chamados “Kids Pretos”, das forças especiais do Exército. Eles seriam os responsáveis por executar o plano. 

Por Luana Patriolino do Correio Braziliense

Foto: Fernando Frazão/Agencia Brasil / Reprodução Correio Braziliense

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