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Preço máximo de remédios tem alta estimada de até 5%

A partir da próxima segunda-feira (31/3), o preço dos medicamentos poderão ter um...

A partir da próxima segunda-feira (31/3), o preço dos medicamentos poderão ter um reajuste estimado em até 5,06 %, segundo cálculos do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).

O índice depende da confirmação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) na próxima semana para ser de fato oficializado. O valor, que é estabelecido anualmente pela CMED – composta por membros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) –, define um teto de aumento para todo o setor farmacêutico.

Em média, uma elevação de 3,48% é projetada pela entidade, o que pode registrar o menor patamar de aumento desde 2018. A medida passará a valer quando publicada no Diário Oficial da União (DOU), prevista para segunda, data na qual as empresas de medicamentos terão a possibilidade de ajuste nos preços dos produtos.

Vale lembrar que, por lei, as farmácias e laboratórios não podem cobrar acima do preço permitido pela CMED. Conforme a Anvisa, o reajuste anual visa proteger os consumidores de aumentos abusivos e compensar eventuais perdas do setor farmacêutico devido à inflação e aos impactos nos custos de produção.

O Sindusfarma, responsável pelo cálculo da projeção do índice de reajuste da CMED, avalia que o índice poderá impactar negativamente o setor. Presidente executivo da entidade, Nelson Mussolini sugere que o cenário de redução pode levar à redução de investimentos na indústria.

Por Bianca Lucca do Correio Braziliense

Foto: Christine Sandu/Unsplash / Reprodução Correio Braziliense

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