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Bolsonaro endossa entrada de Michelle na política, mas nega título de “primeiro-cavalheiro”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma série de elogios à esposa, Michelle...

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma série de elogios à esposa, Michelle Bolsonaro, durante entrevista na noite de terça-feira (25/2). Bolsonaro admitiu que tenta convencer a ex-primeira dama a se candidatar em 2026, mas com foco em uma vaga no Senado Federal.

Em entrevista ao jornalista Léo Dias, Bolsonaro voltou a dizer que será o candidato da direita nas eleições presidenciais de 2026. “Estou inelegível porque me reuni com embaixadores.” A declaração faz referência à reunião em que, sem apresentar provas, ele questionou a lisura do sistema eleitoral brasileiro diante de representantes de outros países.

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Apesar da decisão judicial que o impede de concorrer, Bolsonaro garantiu que vai tentar reverter a inelegibilidade e disputar novamente à Presidência. Questionado sobre uma candidatura de Michelle, Bolsonaro disse que incentiva a ex-primeira-dama a concorrer uma vaga no Senado, mas que entende a “comoção” em volta do nome dela. 

“Michelle, minha esposa, ela se comunica bem, é evangélica, bem conhecida no país inteiro, fez um trabalho discreto mas muito profícuo enquanto primeira-dama junto às pessoas que tem deficiência, que ficou marcado. Por isso essa comoção toda com o nome dela”, disse Bolsonaro.

No entanto, Bolsonaro rejeitou usar o título de “primeiro-cavalheiro” — o título dado ao companheiro de uma presidente da República. “Não vai cair bem esse papo de cavalheiro para mim”, brincou.

Futuro na prisão 

Durante a entrevista, Bolsonaro foi questionado se tem medo de ser condenado e passar anos na prisão. O ex-presidente respondeu com uma declaração enigmática: “Para algumas pessoas, não interessa eu preso, interessa eu morto.” Bolsonaro, que frequentemente denuncia o que chama de perseguição política, deu a entender que há interesses maiores em retirá-lo de cena.

Ele também relembrou o atentado a faca que sofreu durante a campanha de 2018. “Deus me salvou em 2018 da facada.” Bolsonaro voltou a utilizar o episódio para reforçar sua narrativa de que sempre enfrentou ameaças e perseguições.

Por Danandra Rocha do Correio Braziliense

Foto: Alan Santos/PR / Reprodução Correio Braziliense

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