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10 mitos comuns sobre o check-up de saúde

Cuidar da saúde vai muito além de tratar doenças. Em tempos de tanta...

Cuidar da saúde vai muito além de tratar doenças. Em tempos de tanta informação disponível, saber em quem confiar e como agir pode fazer toda a diferença. Entre orientações médicas e crenças populares, o check-up — conjunto de exames periódicos que ajuda a prevenir problemas de saúde — ainda é cercado por dúvidas e interpretações equivocadas.

Para separar o que é senso comum do que realmente importa, especialistas esclarecem os principais mitos sobre o papel do check-up na promoção da saúde e no diagnóstico precoce. Veja!

1. Quem se cuida bem não precisa de check-up

Mito. Alimentação saudável e exercícios físicos são fundamentais, mas não substituem exames que podem revelar alterações invisíveis na saúde.

2. Se eu não sinto nada, não preciso fazer exames

Mito. Conforme o clínico-geral Ricardo Gullit Ribeiro, do Hospital São Marcelino Champagnat, muitos problemas de saúde, como hipertensão, diabetes e câncer em fase inicial, são silenciosos. O check-up ajuda a detectá-los antes de apresentarem sintomas, quando podem ser mais facilmente tratados.

3. Check-up completo precisa de dezenas de exames caros

Mito. A primeira fase do check-up deve ser justamente uma consulta médica, na qual o profissional vai analisar o histórico familiar do paciente, as principais queixas, o estilo de vida, as doenças pré-existentes e, conforme a idade e a avaliação diagnóstica clínica, solicitar exames personalizados.

4. Fazer check-up uma vez na vida já basta

Mito. De acordo com o cardiologista Vinícius Oro Popp, coordenador do serviço de check-up do Hospital São Marcelino Champagnat, o acompanhamento deve ser periódico, geralmente anual para adultos e idosos, podendo variar conforme o perfil de risco e doença pré-existente de cada pessoa.

5. Check-up garante que nunca vou ter doenças

Mito. Não existe prevenção absoluta. “O check-up reduz riscos e aumenta as chances de tratamento eficaz, mas não elimina totalmente a possibilidade de adoecimento”, ressalta Ricardo Gullit Ribeiro.

6. Check-up é só para idosos

Mito. Jovens adultos também precisam de acompanhamento, principalmente para identificar colesterol alto, diabetes precoce e infecções sexualmente transmissíveis.

7. Check-up serve apenas para diagnosticar doenças físicas

Mito. O check-up também avalia saúde mental, qualidade do sono, estresse e até risco de quedas em idosos, ampliando a visão de saúde integral.

8. Se o resultado do check-up deu normal, não preciso me cuidar

Mito. check-up não substitui hábitos saudáveis. Ele complementa o cuidado com alimentação, sono, atividade física e saúde mental.

9. Check-up pode fazer mal por causa da radiação dos exames

Mito. A maioria dos exames do check-up não usa radiação (como sangue, urina, ultrassonografia). “Quando há necessidade de raio-x ou tomografia, é feita com segurança e indicação médica”, esclarece o cardiologista.

10. Quem não tem histórico familiar de doenças não precisa de check-up

Mito. Muitas doenças surgem sem histórico prévio. Segundo Ricardo Gullit Ribeiro, o check-up ajuda a mapear riscos individuais mesmo em famílias saudáveis.

Prevenção consciente para uma vida mais saudável

Desmistificar o check-up é um passo essencial para cuidar da saúde de forma consciente. Como reforçam os médicos, a prevenção não depende apenas de bons hábitos ou da ausência de sintomas: ela envolve acompanhamento médico regular, exames adequados ao perfil de cada pessoa e atenção integral ao corpo e à mente.

Em vez de temer os resultados, é preciso encarar o check-up como uma ferramenta de autocuidado — afinal, quanto mais cedo se age, maiores são as chances de uma vida longa e saudável. “Muito se fala em longevidade, mas pouco se pensa sobre a qualidade com que vamos viver todos os anos que nos restam”, reflete Vinícius Oro Popp.

Por Revista Plano B

Fonte Redação EdiCase

Foto: 220 Selfmade studio | Shutterstock

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